Em Os Lusíadas, o plano das reflexões
do poeta são extramente importantes, uma vez que é nele que estão expressos os
conselhos e as críticas do sujeito poético dirigido aos Portugueses. Nessas
reflexões, há louvores e queixas, por um lado poeta realça o valor das honras e
da glória alcançadas por mérito próprio dos portugueses e, por outro, lamenta
que muitos se arrastem pela ganancia do dinheiro, pela cobiça, ambição e
tirania.
O poeta faz a apologia das letras e da
cultura; exorta D. Sebastião a dar continuidade à obra grandiosa do povo
português; confessa estar cansado de não ser reconhecido artisticamente, revela
medo da fragilidade da condição humana, alertando para os perigos que a todo o
momento espreitam e que o homem tem de enfrentar.
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