segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

D.João V (Memorial do Convento)


Em Memorial do Convento, José Saramago caracteriza-o como megalómano, infantil, devasso, libertino e ignorante, que não hesita em utilizar o povo, o dinheiro e a posição social para satisfazer os seus caprichos.

 
Poderoso e rico, D. João V, medita "no que fará a tão grandes somas de dinheiro, a tão extrema riqueza", e anda preocupado com a falta de descendente, apesar de possuir bastardos. Promete "levantar um convento em Mafra" se tiver filhos da rainha Maria Ana Josefa, com quem tem relações para cumprimento do dever, em encontros frios e programados. A sua pretensão vai realizar-se com o nascimento da princesa Maria Bárbara e, apesar da decepção por não ser um menino, mantém a promessa de que "Haveremos convento." (Cap. VII).


Em Memorial do Convento, o rei, que com "medo de morrer" decide a sagração da basílica de Mafra para o dia do seu aniversário (22 de Outubro de 1730), surge, diferente da História, ridicularizado.

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