quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Reflexão sobre o discurso Martin Luther king

Martin Luther King foi um pastor protestante e activista político. Tornou-se um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, e no mundo, com uma campanha de não violência de amor ao próximo e defesa da liberdade. Ele foi a pessoa mais jovem a receber o Prémio Nobel da Paz, em 1964, pouco antes de seu assassinato. O seu discurso mais famoso e lembrado é "Eu Tenho Um Sonho".

Escolhi o discurso de Martin Luther King, pois este foi um grande líder, um homem que defendia muitos direitos como a liberdade e a paz, preocupando-se, especialmente, com as igualdades inter-raciais.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Discurso de Martin Luther King-Mod 6

Eu digo a vocês hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.
Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu carácter. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.

Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,

De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.

E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.

Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.

Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania
.

Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.

Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.

Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.

Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.

Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.

Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho espiritual negro:

"Livre afinal, livre afinal.

Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."

A Demagogia-Mod 6

O que é a Demagogia?
A Demagogia é uma ideia política que consiste em apelar a emoções e sentimentos (amor, ódio, medo, inveja, desejo) para ganhar o apoio popular, frequentemente mediante o uso da retórica e da propaganda.
As promessas que os políticos se propõem realizar, durante as campanhas eleitorais, são habitualmente rotuladas de demagógicas, quando a sua realização é altamente improvável. 

Mas a demagogia não acontece apenas nas campanhas eleitorais. Um exemplo de discurso demagógico é referência aos vencimentos dos políticos comparando-os com as renumerações das classes mais desfavorecidas, no intuito de provocar a inveja destas.
Aqueles praticam a demagogia são denominados ‘demagogos’.

O Discurso Político-Mod 6

-discurso de Cavaco Silva
O discurso político é, por excelência, o lugar de um jogo de máscaras. Toda palavra pronunciada no campo político deve ser tomada ao mesmo tempo pelo que ela diz e não diz. Jamais deve ser entendida ao pé da letra, numa transparência ingénua, mas como resultado de uma estratégia cujo enunciador nem sempre é soberano. Patrick Charaudeau mostra o que escondem e o que revelam os políticos quando falam e quais os artifícios que utilizam para persuadir e seduzir os seus interlocutores. Coloca em evidência, ainda, as condições gerais de emergência e as estratégias que se oferecem a todo actor político, quaisquer que sejam as ideias e as posições por ele defendidas, e demonstra como uma mesma estratégia pode ser empregada em lugares diferentes do tabuleiro político. Leitura actual, destaca as questões do poder e da legitimidade da palavra política.

O Texto Argumentativo - Módulo Nº 6

Um texto argumentativo tem como objectivo persuadir alguém das nossas ideias. Deve ser claro e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.
É constituído por um primeiro parágrafo curto, que deixe a ideia no ar, depois o desenvolvimento deve referir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e com exemplos claros. Deve também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a meio da leitura que o leitor os faça. Por fim, deve ser concluído com um parágrafo que responda ao primeiro parágrafo, ou simplesmente com a ideia chave da opinião.


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Os Objectivos do Milénio

1º-Erradicar a pobreza extrema e a fome


 



-Reduzir para metade a percentagem de pessoas cujo rendimento é inferior a 1 dólar por dia.
- Reduzir para metade a percentagem da população que sofre de fome.





2º-Alcançar o ensino primário universal





- Garantir que todos os rapazes e raparigas terminem o ciclo completo do ensino primário.








3º- Promover a igualdade de género e a autonomização da mulher








-Eliminar as disparidades de género no ensino primário e secundário, se possível até 2005, e em todos os níveis, até 2015.









4º-Reduzir a mortalidade de crianças










-Reduzir em dois terços a taxa de mortalidade de menores de cinco anos.








5º-Melhorar a saúde materna








-Reduzir em três quartos a taxa de mortalidade materna.






6º-Combater o VIH/SIDA, a malária e outras doenças



- Deter e começar a reduzir a propagação do VIH/SIDA.

- Deter e começar a reduzir a incidência de malária e outras doenças graves.





7º-Garantir a sustentabilidade ambiental





- Integrar os princípios do desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais; inverter a actual tendência para a perda de recursos ambientais.

-Reduzir para metade a percentagem da população sem acesso permanente a água potável.

-Melhorar consideravelmente a vida de pelo menos 100 000 habitantes de bairros degradados, até 2020.












8º-Criar uma parceria global para o desenvolvimento


- Continuar a desenvolver um sistema comercial e financeiro multilateral aberto, baseado em regras, previsível e não discriminatório. Inclui um compromisso em relação a uma boa governação, ao desenvolvimento e à redução da pobreza, tanto a nível nacional como internacional.

- Satisfazer as necessidades especiais dos países menos avançados. Inclui o acesso a um regime isento de direitos e não sujeito a quotas para as exportações dos países menos avançados, um programa melhorado de redução da dívida dos países muito endividados, o cancelamento da dívida bilateral oficial e a concessão de uma ajuda pública ao desenvolvimento mais generosa aos países empenhados em reduzir a pobreza.

-Satisfazer as necessidades especiais dos países em desenvolvimento sem litoral e dos pequenos estados insulares.

- Tratar de uma maneira global os problemas da dívida dos países em desenvolvimento através de medidas nacionais e internacionais, a fim de tornar a sua dívida sustentável a longo prazo.

-Em cooperação com os países em desenvolvimento, formular e aplicar estratégias que proporcionem aos jovens um trabalho digno e produtivo.

-Em cooperação com as empresas farmacêuticas, proporcionar acesso a medicamentos essenciais, a preços acessíveis, nos países em desenvolvimento.

-Em cooperação com o sector privado, tornar acessíveis os benefícios das novas técnologias, em particular os das técnologias da informação e comunicação.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Prémio Nóbel da Paz 2011

O Prémio Nobel da Paz 2011 foi atribuído a três mulheres: a presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, a activista também liberiana, Leymah Gbowee e a iemenita Tawakul Karman.


O Comité Nobel Norueguês distinguiu as três mulheres «pela luta pacífica em defesa da segurança das mulheres e dos direitos das mulheres na participação total no trabalho de construção da paz».


Johnson Sirleaf, de 72 anos, economista formada em Harvard, é a primeira mulher presidente de África, eleita democraticamente em 2005.


Vista como reformista e pacifista quando assumiu o poder, Sirleaf apresenta-se novamente às eleições presidenciais, que decorrem este mês. Recentemente, opositores acusaram Sirleaf de comprar votos e usar fundos governamentais na campanha eleitoral, acusações que foram negadas.


Até 2003, a Libéria foi palco de uma guerra civil. Actualmente, o país luta pela manutenção da paz com a ajuda de missões das Nações Unidas.


A activista liberiana Leymah Gbowee organizou um grupo de mulheres cristãs e muçulmanas para desafiar os senhores da guerra na Libéria e foi a protagonista de uma «greve de sexo» que acabou por acabar com a guerra civil de 13 anos no país.


Tawakul Karman, de 32 anos, tem três filhos e liderou a organização Mulheres Jornalistas sem Correntes, um grupo de defesa dos direitos humanos. Tem desempenhado um papel fundamental na organização dos protestos no Iémen contra o governo do Presidente Ali Abdullah Saleh, que se iniciaram no final de Janeiro.


O pai de Karman foi ministro dos assuntos legais no governo de Saleh. Karman é jornalista e membro do partido islâmico Islah.


Numa reação ao prémio, a iémenita diz que «esta é uma vitória da juventude em primeiro lugar. Estamos aqui para ganhar toda a nossa liberdade e dignidade. A revolta da juventude quer os seus direitos por inteiro».



-Ellen Johnson Sirleaf

 -Leymah Gbowee

 -Tawakul Karman

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Prémio Nobel da Física 2011

A real academia de Ciências da Suécia anunciou na manhã desta terça-feira (4/10) que o prémio Nobel de física de 2011 vai para três pesquisadores que descobriram a aceleração da expansão do universo a partir da observação de supernovas distantes. Metade do prémio de 1,5 milhão de dólares (cerca de 2.8 milhões de reais) irá para o norte-americano Saul Perlmutter. A outra metade será dividida entre outros dois cientistas dos EUA: Brian Schmidt, que é radicado na Austrália, e Adam Riess.
De acordo com os jurados do Prémio Nobel, o estudo dos astrónomos permitiu novos entendimentos sobre a evolução do universo. Os dois grupos de pesquisadores descobriram que a expansão não estava a ir tão devagar como se pensava, na verdade estava a acelerar.
Schmidt recebeu o anúncio e sua casa na Austrália (às 21h no horário local) e falou ao vivo durante a cerimónia. "Tenho a mesma sensação que tive quando as minhas crianças nasceram. Estou muito animado e surpreso. Ocasionalmente as pessoas falavam sobre isso, mas eu não esperava pelo prémio" disse o premiado que afirmou que vai dormir em breve e que nestas próximas horas deve pensar em o que pretende fazer no dia seguinte ao anúncio. O professor afirmou que dará aula amanhã na Universidade justamente sobre o assunto que foi premiado.

-Descoberta de que a taxa de expansão do Universo está acelerando, e não reduzindo como se achava, resulta na premiação aos norte-americanos Saul Perlmutter, Brian Schmidt e Adam Riess (Nasa)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

5 de Outubro - Implantação da República

A Implantação da República Portuguesa foi o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de Outubro de 1910, destituiu a monarquia constitucional e implantou um regime republicano em Portugal.
A subjugação do país aos interesses coloniais britânicos, os gastos da família real, o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco, a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia portuguesa do qual os defensores da república, particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito. Por contraponto, o partido republicano apresentava-se como o único que tinha um programa capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na senda do progresso.
Após a relutância do exército em combater os cerca de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de Outubro de 1910, a República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa. Após a revolução, um governo provisório chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à aprovação da Constituição de 1911 que deu início à Primeira República. Entre outras mudanças, com a implantação da república, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional e a bandeira.